terça-feira, 5 de julho de 2011

A MESMICE DAS TVs


NINGUÉM AGUENTA MAIS NÃO?


Tenho passado meus últimos sessenta dias de plantão com a doença de minha mãe. Numa situação dessas em que não se pode nem pensar em sair, sobra o computador e a TV. Nada mais.

Com isso, tive tempo de observar a "mesmice" das emissoras de TV. As a cabo idem porque estão longe de serem elitizadas. Para mim, são um engodo.

Minha convivência com programas ao vivo, como sempre fiz, e com ambiente televisivo, me facilitou a identificação de um sintoma preocupante: as TVs não sabem o que fazer. Relançam programas mais do que saturados, repetem filmes e muito....mas muito comercial. Elegem não sei com que critério donos dos domingos a exemplo do irritante Faustão que berra não fala, além de ser mau educado e fazer uma pergunta e tirar o microfone dos entrevistados, interceptando-lhe a resposta completa. O GUGU na Record é a chatice de sempre. Além de falar com um ovo na boca, há anos não apresenta nada de criativo e realmente novo.

Um destaque para a Eliana, que deu para exibir os vídeos que bombaram na net, via Youtube. Ora, qualquer um acessa e vê não precisa pagar um salário milionário à futura mamãe para isso. Vamos considerar que um segundo numa TV custa uma fortuna. A estrutura operacional de um programa desses é grande e todos ganham. E pergunto para que? para alimentar a mesmice?

Vamos lembrar também o Sr. Roberto Justos, cuja agência de publicidade detém a conta das Casas Bahia aquela que está em todas, com aquele rapaz gritando feito um maluco. Sr. Roberto, não dá para criar nada melhor não? Sua agência é grande e repleta de "gênios" do marketing e propaganda.

Com isso e muito mais, as TVs aos domingos por exemplo dividem parcos 6 pontos no IBOPE. A Globo, no mês de Junho p.p., obteve a pior audiência de toda sua história. Não é sintomático?

No meu ver, falta criação. Faltam talentos novos ou velhos para criar e inovar. As vezes os talentos existem, mas falta-lhes a devida liberdade. GUGU o quadro Sonhar um sonho é uma cópia malacabada do DE VOLTA PARA MINHA TERRA que vc fazia no SBT. Faustão o quadro DANÇA DOS FAMOSOS já encheu o saco! a prova disso é sua audiência que vem caindo sistematicamente. Tudo isso sem contar a quantidade de programas evangélicos que compram espaços e garantem polpudos faturamentos às redes menores.

Por derradeiro, as emissoras ainda gastam uma fortuna para importar formatos do exterior como da FREMANTLEMÍDIA que sorri satisfeita e feliz com os enlatados que empurra nas TVs brasileiras.

E o pior vem aí a FAZENDA 4 uma chatice sem precedentes apresentada por um chato sem carisma, cujo escopo está mais para filmes porno, envolvidos numa trama medíocre que chamam de estratégia. E preparem-se que não demora virá um novo e intolerante BBB da Globo. Que disputa!

Daí minha convicção de que a WebTV, aquela que se assiste pelos PCs, já é a grande opção de quem busca conteúdo. Como não são concessões do governo, gozam de uma liberdade total para criar e exibir, coisa que as TVs abertas já não podem fazê-lo.

Fica aqui, portanto, meu repúdio às TVs abertas (Globo, Record, SBT, Band, REDE TV e GAZETA) pelo baixo nível do conteúdo, ausência total de criatividade, e desrespeito ao telespectador pelo acentuado número de reprises


Esse é o meu pensamento e a minha opinião!

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3 comentários:

  1. Concordo plenamente com tudo que expos com tanta propriedade.

    Ajuda para talentos novos? Um sonho inalcansável. Tenho boas razões pessoais para me sentir frustrada ao criar tantas coisas que seriam de grande valia aos estudantes, mas que sei, nunca chegarão até eles, a não ser através do meu trabalho de doação e formiguinha, levando a minha criatividade informativa às escolas, pois ninguém quer patrocinar o bom, o saudável, o instrutivo. Estamos num pais onde o dinheiro fala mais alto e o pouco que nós, os de classe humilde ainda temos, nos é roubado através de abusivos impostos com promessas vazias de que alguma coisa será feita pelo nosso povo, pois os únicos beneficiários são eles mesmos, até quando? Vai haver um momento em que o poço vai secar. E aí? Como tudo vai ficar?

    Parabéns, Barjon, quem sabe através dos nossos protestos alguma coisa possa mudar (Deus tá vendo)

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  2. È amigo, você tem toda razão, as tvs estão completamente sem criatividades.O mundo está mudando e a tv está arrasada é preciso melhorar e inovar, já está tudo muito chato. As novelas uma pouca vergonha chega a agredir a família com senas picantes de homens, fico até envergonhada quando meu filho fica vendo. Quero aqui pedir para o dono da empresa, criatividade , não se ganha audiência com esse tipo de sena e mais outras.Barjon, um grande abraço e que DEUS nos ilumine que esse país possa mudar para melhor, porque do jeito que está indo, só DEUS...

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  3. Publiquei esse artigo em um dos meus blogs,
    em 19.07 p.p.
    Temos visões bem parecidas:


    O Jornalista e apresentador
    José L. Datena,
    deixa a Band
    e vai pra TV Record.
    Estréia amanhã, 2a. Feira.
    Tantos realitys shows
    e a mídia não consegue
    descobrir novos profissionais talentosos num povo tão criativo como o nosso
    em nenhuma das áreas.
    O que desejam
    é a primeira posição.
    Liderar é o objetivo.
    Nada pessoal.
    Mas, a meu ver ...
    Jornalismo dinâmico é sinônimo
    de catástrofes, violências.
    A comunicação não
    prioriza realmente, o bem estar social.
    Não procura divulgar boas notícias.
    Mas elas existem.
    Papéis de destaques são os que
    estão constantemente em evidência
    há muito tempo e
    são poucos.
    Os de sempre.
    Podemos contar nos dedos.
    Encapsulados, e se possível boas-pintas.
    E o telespectador vê, o que lhe é imposto.
    Nem todos podem ter TVs por assinatura.
    Quase todas as emissoras
    agem como consolidadas.
    E estão.
    Nas concorrências.
    Não priorizam emoções, mas comoções.
    Esse é o foco principal.
    Não são projetos que dão certo.
    São projetos sempre iguais.
    Questione-se.
    Façamos melhores escolhas.

    Cecília Fidelli.

    - www.ceciliafidelli.blogspot.com

    Abração,
    Cecília

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