quinta-feira, 28 de julho de 2011

"O ABORTO"

Embora pouco afastado da internet, e num momento de pouca motivação, tenho notado um certo movimento contra a articulação pela liberação do aborto no País.

Esse tema, já foi pauta de um debate ao vivo em um de meus programas, onde fiz a mediação, abstendo-me de opinião própria. O intuito era levar informação e subsídios tais que permitissem aos menos informados, parâmetros que permitissem assumir um posicionamento a respeito.

Creio eu termos conseguido, pois o debate foi muito esclarecedor.

Todavia, já que a pauta está tão latente, decidi expor publicamente minha opinião pessoal, doa a quem doer e dane-se!

Cientificamente, om óvulo fecundado já aponta a existência de um ser em formação. Embora embrionário, ele pulsa com a vida. Poucas semanas são necessárias para que as formas e até o sexo possam ser vistos num exame de imagem, o conhecido ultrassom. 

Ora, então embrionária ou não, temos no útero da mulher uma forma de vida. Minha crença aponta ainda, que ali já existe uma alma determinada para se desenvolver e nascer. Um destino já está traçado para ela, é o que penso. 

Por outra, os cristãos estão cansados de saber que o único poder universal que dá a vida é Deus. Também, é quem decide tirá-la num adequado momento.

Num amplo espectro, em pleno século XXI, é público que os postos de saúde fornecem opções para que se faça amor com segurança e também prevenção, gratuitamente. Basta solicitar.

Muito bem, se Deus determina e dá a vida, se existem formas diversas e sem custo para prevenção, conclui-se que se alguém faz amor sem o devido cuidado é no mínimo insano e irresponsável.

Nesse escopo, o aborto seria então uma ferramenta para se corrigir atos dessa natureza? como um apagador engolindo letras num quadro-negro? Quando se fala em vida não é bem assim.

Sou a favor do aborto sim, desde que para prevenir uma gravidez indesejada e acidental por estupro por exemplo. Vejo essa alternativa como uma correção válida, pois é acidental, não desejada, muito menos planejada.

Sou contra o aborto sim, pois independente de quantas semanas de gravidez a mãe esteja, há uma vida latente dentro dela. Tempo para pensar e se arrepender ela teve antes de fazer. E o "pai" idem. 

Pergunto que diferença faz eliminar uma vida de 8 semanas, ou de 8 anos? Ambas são vidas que não estão presentes por um acaso. Vida é vida. E excluir seu direito ao nascimento com 8 semanas, para mim, é tanto homicídio quanto se fosse com uma criança de 8 anos. Isso sem falar no uso arbitrário de um poder que não se tem, decidindo e mudando destinos.

Portanto, politicamente sou contra o aborto. Pessoalmente também. Jamais formaria fileiras com homicidas de qualquer natureza, ainda que em nome da preservação da paz familiar.

Existe então outra maneira de solucionar centenas de casos diários? SIM!

Planejar e prevenir-se.

Se a prática do sexo "inseguro" pode contrair um HIV sem volta, pergunto porque no caso do aborto tem de ter volta?

Creio estar bem clara minha posição a respeito e meu desejo de apoiar todas as iniciativas relativas. Chega de tanto homicídio qualificado! E isso se estende também aos médicos "marrons" que estimulam a prática, já que sua competência não lhes permite salvar vidas, apenas elimina-las!

Este é o meu pensamento
É a minha opinião!

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