quarta-feira, 29 de agosto de 2012

SOCORRO!

O QUE ESTÁ ACONTECENDO COM O MUNDO?

Amanhã, dia 30/08/2012, completo 61 anos de vida. E com tristeza observo a essas alturas, o descaminho do ser humano. Sem atribuir culpa específica, mas analisando o todo, convivemos com uma desordem social e familiar sem precedentes.

Não é mérito dos brasileiros. Refiro-me a todas as partes do planeta. Porém, há de se levar em conta alguns traços nacionais que são muito próprios, talvez pela imensa enxurrada de maus exemplos que vem de cima para baixo. Eu explico: se um jovem vê uma figura pública contrariando bons princípios, logo imagina que se uma autoridade faz, o que me impede de fazer? claro que nesse caso também falta a "tal" estrutura familiar em suporte constante até que esses nossos frutos, assumam o total controle de suas vidas.

Todavia, alguns aspectos de postura familiar e social nos causa continuados espantos! filhos em conflito com pais, e muitos destes, pecando por ação ou omissão alimentam uma cadeia sem fim de episódios tristes que retratam a decadência da família, da moral e dos bons costumes.

O "homo sapiens" do século XXI peca desvairadamente por ser imoral, irresponsável, omisso, infiel, e viver mergulhado num universo de futilidades. Numa época em que a cibernética nos surpreende com seus avanços, tal postura é inadmissível.

O que está faltando? os religiosos diriam: a fé e a família! os sociólogos poderiam indicar a falta de direção e atitude diante da vida moderna e os moralistas simplesmente atribuiriam a falta de vergonha! mas me pergunto se não seriam todas essas avaliações e mais algumas para explicar tanta violência em tempos modernos, tanta criminalidade,  tanta irresponsabilidade, tantos conflitos de toda ordem e tanta falta de paz?

As vezes sinto uma sensação de inutilidade combatendo alguns conflitos e denunciando outros, já que o volume deles supera muito meu ínfimo esforço. Na verdade pouco posso fazer. Os poucos resultados alcançados se diluem diante de tamanha sucessão de acontecimentos. 

Uma retomada de consciência poderia solucionar tantos problemas da vida moderna? eis uma questão a ser considerada. Afinal meus direitos terminam onde começam os de meu semelhante. Tomara que esse lampejo ocorra em tempo hábil, bem antes que possa ocorrer uma reedição de Sodoma e Gomorra em pleno século XXI.


Desejo a todos, feliz consciência!



sábado, 25 de agosto de 2012

O NOVO RICO !

Revista Forbes, ela!!!

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Por Geraldo Almendra (*)

Pode um cidadão eleito presidente e pertencente à classe média baixa, se tornar, em dois mandatos presidenciais, em um bilionário apenas com seus rendimentos e benefícios do cargo?

A resposta é sim. O ex-presidente Lula é um suposto e exemplar caso desse milagre financeiro, tendo-se como base as denúncias recorrentes já feitas pela mídia.

Conforme amplamente noticiado em algumas ocasiões uma conceituada revista - a Forbes – trouxe à tona esse tema, reputando a Lula a posse de uma fortuna pessoal estimada em mais de R$ 2 bilhões de dólares, devendo-se ressaltar que a primeira denúncia ocorreu ao que tudo indica em 2006, o que nos leva a concluir que a “inteligência financeira do ex-presidente” já deve ter mais que dobrado esse valor, na falta de uma contestação formal e legal do ex-presidente contra a revista.

Estamos diante de um suposto caso em que o silêncio pode ser a melhor defesa para não mexer na panela apodrecida dos podres Poderes da República, evitando as consequências legais pertinentes e o inevitável desgaste perante a opinião pública.

Nesta semana a divulgação pelo Wikileaks de suspeitas - também já feitas anteriormente - de subornos envolvendo o ex-presidente nas relações de compras feitas pelo desgoverno brasileiro em relação a processos de licitações passados, ou em andamento, nos conduz, novamente, e necessariamentea uma pergunta não respondida: como se explica o vertiginoso crescimento do patrimônio pessoal e familiar da família Lula?

O que devem estar pensando os milhares de contribuintes que têm suas declarações de renda rejeitadas e são legalmente, todos os anos, obrigados a dar as devidas satisfações à Receita Federal sobre crescimentos patrimoniais tecnicamente inexplicáveis, mas de valor expressivamente menor do que o associado ao patrimônio pessoal e familiar do ex-presidente?

A resposta é simples e direta: tudo isso nos parece ser uma grande e redundante sacanagem com todos aqueles que trabalham fora do setor público - durante mais de cinco meses por ano - para ajudar a sustentar aquilo que a sociedade já está se acostumando a chamar de covil de bandidos.

A pergunta que fica no ar é sobre que atitudes deveriam e devem tomar o Ministério Público, a Receita Federal, O Tribunal de Contas e a Polícia Federal diante de supostas e escandalosas evidências de enriquecimento ilícito de alguém que ficou durante dois mandatos consecutivos no cargo de Presidente da República?

Na falta de atitudes investigativas ou consequências legais, como sempre, a mensagem que o poder público passa para a sociedade é de uma grotesca e sistemática impunidade protetora de todos, ou quase todos, que pactuam com a transformação do país em um Paraíso de Patifes.

No Brasil, cada vez mais, a corrupção compensa e as eventuais punições já viraram brincadeira que nossa sociedade, no cerne dos seus núcleos de poder públicos e privados aprendeu: a impunidade a leva a se nivelar por baixo aceitando que roubar o contribuinte já se tornou um ato politicamente correto para que a o projeto de poder do PT – um Regime Civil Fascista fundamentado no suborno e em um assistencialismo comprador de votos – siga inexoravelmente avante.

A omissão do Poder Público diante da absurda degeneração moral das relações públicas e privadas somente nos deixa uma alternativa de qualificação: estamos diante do Poder Público mais safado e sem vergonha de nossa história.

A propósito quem roubou o crucifixo do gabinete presidencial no final do desgoverno Lula?

(*) Economista e Professor de Matemática, Petrópolis




segunda-feira, 20 de agosto de 2012

A FARSA DO MENSALÃO!


O dia D de Roberto Jefferson - quando, como e por que ele decidiu detonar o mensalão



Por Ramiro Batista

Quando saiu do banho, naquela manhã de 24 de maio de 2005, o deputado Roberto Jefferson deu com o poderoso ministro da Casa Civil do governo Lula, José Dirceu, sentado em sua sala, acompanhado do líder do governo no Congresso, Aldo Rabelo.
– Bom dia, senhores – cumprimentou frio.
Se tivesse sido consultado, não o teria deixado subir. No dia anterior, a empregada Elza lhe dissera que ele e mais quatro ministros estavam na portaria com uma urgência, mas ele os mandara voltar da porta, porque tinha chegado ao limite com o ministro. Mesmo com o presidente Lula, que havia ligado à noite para pedir-lhe que retirasse a assinatura do pedido de uma CPI para investigar a corrupção nos Correios, havia sido frio:
– Essa CPI vai ser muito ruim para o governo, muito ruim, muito ruim... – apelou o presidente, entre outras coisas.
– Eu sei. Mas, moralmente, não me resta outra saída, presidente.
Mas nesta manhã eles conseguiram entrar por uma traição do amigo José Múcio, que ligara antes do banho querendo uma conversa urgente e avisara aos dois que ele estava em casa. O porteiro e a empregada não tiveram peito para segurá-los na portaria.
Sim, estava sozinho. Não tinha apoio de nenhum amigo nem dentro do seu partido, o PTB.
José Dirceu, que o vinha evitando nos últimos dias e tratando direto com os deputados de seu partido os interesses do governo, inclusive evitar a CPI, agora faria o que fosse preciso para que ele retirasse sua assinatura.

– Roberto, você não vai assinar essa CPI – foi direto ao assunto. – Você não vai fazer isso com a gente. Essa CPI é contra o governo, é para paralisar o governo. É pra atingir o presidente Lula e vai nos atingir.
Roberto sentou-se para encará-lo de frente.
– Quanto a isso não tenho dúvida, Zé, porque eu sou a escada, sou ponte. O alvo é você, o alvo é o Delúbio, o alvo é o Silvinho Pereira – referiu-se ao tesoureiro e ao secretário do PT que vinham fazendo negócios em nome do governo sob orientação da Casa Civil. – A CPI vai atingir vocês. Mas não posso sair disso sem alma, não vou virar zumbi. Minha honra pessoal foi atingida.
O deputado se sentia no fundo do poço desde que a revista Veja divulgara, havia 10 dias, uma gravação em vídeo em que seu indicado nos Correios, Maurício Marinho, embolsava R$ 3 mil reais de propina e se gabava de suas relações com ele. A partir daí, toda a grande imprensa, principalmente a revista e O Globo , haviam desabado em cima de sua reputação e ele percebera que havia dedo da Abin e da Casa Civil de José Dirceu, em conluio com jornalistas, para jogar todas as mazelas do governo nas costas do PTB.
– Zé, não posso confiar mais em você, porque estou vendo sua assinatura, sua impressão digital nesse noticiário todo contra mim. É uma pancadaria, é um jogo montado pelo governo e tem a Abin no meio.
– Não diga isso, Roberto, eu jamais faria isso.
Por sorte, um dia depois da publicação bomba da revista, um anônimo deixou em sua porta uma cópia da gravação integral, de uma hora e 54 minutos, num envelope amarelo. Imaginou que fosse coisa de arapongas velhos da agência de inteligência do governo, a Abin, que ganhavam dinheiro de todos os lados em Brasília para montar dossiês. Possivelmente, os mesmos que gravaram poderiam ter enviado a sua cópia, interessado em negócios futuros.

Ao vê-la e revê-la, convenceu-se de que, mais do que flagrar o funcionário, os arapongas pretendiam incriminá-lo. Faziam perguntas recorrentes sobre sua influência.   E de que o repórter Policarpo Júnior, de Veja , como os arapongas, evitava ir além das denúncias na diretoria de Marinho e chegar à poderosa diretoria de Operações, controlada por Delúbio e Silvinho, onde de fato se davam os grandes negócios suspeitos da instituição.  
"Ele está protegendo o PT", pensou. Uma investigação oficial da Abin, patrocinada pelo governo, tinha sido paralisada também quando chegou perto dessa diretoria.
– Eu vejo a sua mão, Zé. É coisa sua. Você sacaneou o PTB por causa dos conflitos que se instalaram entre nós, pelo acordo não cumprido do repasse de campanha e pelas nomeações que foram cumpridas e não foram feitas.   Vocês estão me sufocando porque falei ao Lula sobre o Mensalão e porque não querem que o Dimas Toledo saia de Furnas.
Em janeiro, ele dissera ao presidente, na presença de Dirceu e de seu correligionário Walfrido dos Mares Guia, que Delúbio Soares iria colocar uma dinamite na sua cadeira. Informou que eles estavam comprando deputados para fortalecer as bases do governo e que ele pessoalmente estava sendo massacrado porque não aceitara a oferta e orientara seus correligionários a fazer o mesmo. Cobrou 16 dos 20 milhões que o partido devia ao PTB, por uma promessa de campanha, e insistiu que as negociações que lhe interessavam era a co-participação no governo, através de nomeações de cargos nas estatais, que a Casa Civil vinha postergando.
– Não, Roberto, você está enganado, eu não fiz isso, você está sendo injusto comigo. Não sou um homem capaz de fazer uma coisa dessas.
No caso do presidente de Furnas, Dimas Toledo, ele havia acertado a sua substituição por um homem de seu partido, Francisco Spirandel, numa outra reunião com Lula, em abril. Só que Dirceu vinha atuando nos bastidores para inviabilizá-la.
– Isso não é papel de homem, Zé. Vocês jogam fora os companheiros de aliança como se fossem bagaço de laranja depois que já chuparam o caldo.

De fato, estava tudo acertado para a eleição de Spirandel, na assembleia de 16 de maio. Dimas Toledo tinha laços com vários partidos e fazia em Furnas uma caixinha de R$ 3 milhões mensais, cujo maior favorecido era o PT. Mas o presidente Lula andava possesso com ele, por causa de seus favorecimentos ao governador Aécio Neves. No meio da assembleia, porém, chegou uma ordem da ministra das Minas e Energia, Dilma Roussef, para suspender tudo. Nessa tarde, em meio à pressão da imprensa contra o seu partido e em favor de apurações nos Correios, ele decidiu colocar sua assinatura no pedido de CPI que José Dirceu agora quase se ajoelhava para tentar retirar.
– Vejo sua mão nessa porra toda, Zé. E agora você vai ter que consertar.
– Roberto, isso vai passar. Vamos acertar por cima, vamos passar a borracha e fazer um acordo.
Aldo Rabelo ficou quieto todo o tempo. Então Dirceu informou que o governo já estava trabalhando para inocentá-lo das denúncias nos Correios, no inquérito na Polícia Federal. A substituição de Dimas por Spirandel ocorreria num momento mais oportuno, porque havia uma enorme pressão de políticos, entre os quais o presidente da Câmara, Severino Cavalcanti, para mantê-lo.
Na mesma manhã, Maurício Marinho estava sendo interrogado na PF. Por volta de 11h, no meio da conversa, a Polícia Federal já havia divulgado em seu site um boletim em que o diretor assumia integral responsabilidade pela negociação da propina e inocentava Roberto Jefferson, afirmando que, na gravação, só citara o deputado para se valorizar profissionalmente.
Como Marinho depunha desde as 10h num depoimento sigiloso que se arrastaria até a tarde, Jefferson entendeu que a divulgação do boletim menos de uma hora depois só poderia ter o objetivo de convencê-lo. Seu advogado o trouxera no meio da conversa com Dirceu. Posteriormente, ficaria sabendo que o delegado do caso saia frequentemente da sala para dar telefonemas e dar curso ao esquema já armado com o governo: na hora que Marinho o inocentasse, fariam a divulgação imediata para a imprensa, para dar um bom argumento a Dirceu na negociação pela retirada da assinatura.

– Bom, se é assim, não tenho problema em retirar a assinatura da CPI – rendeu-se, mas acrescentou um pedido.
Para a completa restauração de sua honra, pediu a Dirceu que interviesse junto à revista Veja e aoGlobo , seus principais algozes e que, no seu entendimento, estavam aliados à Casa Civil.
–   A Veja está fazendo um verdadeiro linchamento.
– Roberto, na Veja eu não tenho nenhuma influência, porque a revista é tucana.
– Mas e O Globo ?
– O Globo eu acerto por cima, dá para segurar.
– Então não tenho problema de recuar. Tiro a assinatura, mas você me dá uma saída honrosa. Estou sendo linchado nisso.
– Vou tentar, Roberto.
O deputado deu entrevista à imprensa e reuniu os companheiros de bancada pedindo o mesmo, embora inutilmente porque todos já resistiam a deixar o governo e nunca apoiaram a decisão de seu presidente de rejeitar o dinheiro do PT. No dia seguinte, porém, a oposição conseguira as assinaturas necessárias à instalação da CPI dos Correios e o noticiário contra o deputado só recrudesceu.
Apesar de Dirceu ter prometido que dava para controlar O Globo, no fim de semana, o jornal e a revista Época, do mesmo grupo editorial, circularam com páginas pesadas de denúncias envolvendo o deputado, seus familiares e suas relações em outros órgãos de influência do PTB.
"A mídia está envenenada – pensou. – Eles têm que dar sangue para os chacais, e o sangue vai ser o meu", pensou.
Como agora sua posição já não tinha importância, porque a CPI fora instalada e não passava de um peso morto para o governo, iriam jogar todas as denúncias no seu colo e no partido.

Na sexta-feira, 4 de junho, os jornais deram que o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, faria na segunda-feira (6) um pronunciamento à Nação, em cadeia de rádio e TV, para tentar impedir a CPI na Comissão de Constituição e Justiça. Iria também desmontar o esquema de corrupção na Eletronorte, nos Correios e no Instituto de Resseguros do Brasil – exatamente as três estatais em que o PTB tinham cargos influentes.
"Estão evacuando o quarteirão para implodir a mim e o PTB".
E o pior, agora estava claro que o presidente Lula também estava no jogo para destruí-lo.
"O majestático ministro da Justiça não faria isso sem autorização do chefe."
Já não engolira uma entrevista do presidente do PT, José Genoíno, no meio da crise, dizendo que o PT precisava escolher melhor os partidos da base. "Precisamos requalificar a base". Agora, via que o presidente também estava no jogo.
Tentou em vão falar com José Dirceu, que estava se preparando para viajar à Espanha. Ligou para Walfrido dos Mares Guia:
– Estou tentando falar com o Dirceu e não consigo. O ministro vai atirar no PTB na segunda-feira e acabar com a gente.
Só então recebeu uma ligação de Dirceu, ainda no aeroporto.
– Dirceu, você não devia estar viajando agora. A hora é horrível para você viajar. O ministro vai colocar essa bomba no colo da gente. É pra acabar com o PTB.
– Calma.
– Estou calmo.
– Olha, nós temos que ver o lado do Silvinho e do Delúbio, Roberto. Vê lá o que você vai fazer.

Ora, pensou. "Então eu estou prestes a ser massacrado em praça pública e ele preocupado com o Silvinho e com o Delúbio...".
– Olha, Dirceu. Eu quero que o Silvinho e o Delúbio se danem. Na volta da sua viagem à Espanha, você terá uma surpresa. Vai com Deus, porque quando você voltar a notícia vai ser outra.
No sábado, suas assessoras ainda tentaram demovê-lo pela última vez:
– Calma. Espera.
Mas estava decidido:
– Não vou esperar mais nada, vou botar pra fora essa história do Mensalão. Vou explodir, vou arrebentar com tudo. Eu avisei a eles e avisei ao país que ia explodir tudo. Não posso ficar no colo com um crime que não pratiquei.
– Você pode ser cassado.
– Não importa mais. Mais importante que o mandato é a minha honra pessoal.
Discutiram em seguida a qual dos três grandes jornais faria a denúncia, para ser pubicada na mesma segunda-feira do pronunciamento do ministro da Justiça.   Descartaram O Globo , porque, argumentou, estaria se comportando como Diário Oficial. O Estado de São Paulo , embora isento, também estava embarcando na onda contra ele. Restava a Folha de S. Paulo , que, na sua opinião, vinha tratando a crise com mais cautela, sem embarcar na versão do governo.
A assessora Íris Campos entrou em contato com Renata Lo Prete, editora do Painel , de notas de bastidores da política em Brasília. E, no domingo à tarde, enquanto Márcio Thomaz Bastos preparava seu pronunciamento e José Dirceu caminhava pela Espanha, possivelmente pensando em Sílvio Pereira e Delúbio Soares, o deputado Roberto Jefferson contava à repórter do jornal de maior circulação do país que o PT carregava malas de dinheiro para ampliar a base aliada, comprando deputados de pequenos partidos, porque não queria dividir o poder nos ministérios.
Na segunda-feira, 6 de junho, no mesmo dia do pronunciamento do ministro da Justiça à Nação, a Folha circulou com a manchete:
"PT pagava mesada de R$ 30 mil a partidos, diz Jefferson"

A república petista começava a desmoronar. 
(Com informações do livro Nervos de Aço , depoimento de Roberto Jefferson a Luciano Trigo, editora Topbooks.)






sexta-feira, 3 de agosto de 2012

TRISTE REALIDADE NA SAÚDE!

VEJA POR DENTRO A REALIDADE DO HOSPITAL DO SERVIDOR PÚBLICO MUNICIPAL

UNIDADE VERGUEIRO - SÃO PAULO-SP

GESTÃO GILBERTO KASSAB

Em 9 de Julho de 2012, iniciei uma verdadeira peregrinação pelos corredores e andares desse "mega-hospital" situado na esquina da Rua Vergueiro com Rua Castro Alves no bairro da Liberdade na Capital de São Paulo. Com meu irmão acidentado, e lá socorrido, acompanhei-o como sempre munido de minha câmera. Eu já sabia que lá daria matéria.

Confesso que alguns extremos me surpreenderam. Outros tantos me decepcionaram muito. Atento a tudo que se passava a minha volta, ninguém poderia imaginar estar diante de um jornalista que combate principalmente erros médicos e saúde pública.

Lá tem um verdadeiro exército de seguranças. Mais do que médicos e atendentes. Os corredores imensos da internação em enfermarias, com três pessoas em cada quarto, exigiriam no mínimo 4 técnicos de enfermagem para a ala direita e mais 4 para a ala esquerda. Por turno se vê apenas 4 para todo andar. Falo especificamente do 9º andar acima do PS. E depois de andar muito, driblando os seguranças consegui colher algumas fotos que retratam, indiscutivelmente, o abandono que a gestão KASSAB atribuiu a um gigante da área hospitalar, que atende a todo tipo de casos, em sua área de influência.

A emergência desse grande hospital, é um circo dos horrores. E dessa vez, realidades retratadas em fotos locais, deverão esfriar os ânimos da equipe KASSAB, antes de novas ameaças! Assim, desmintam as fotos se puderem.

A Ortopedia desse gigante municipal é digna de louvor. Capitaneada pelo competente cirurgião Dr. Wo, fazem verdadeiros milagres graças a sua doação pessoal. A área vascular de forma idêntica abriga médicos excelentes e dedicados a exemplo da Dra. Andrea cirurgiã vascular que se desdobra 7 (sete) dias por semana, longe das condições ideais de trabalho e atendimento. Todos se desdobram. Tentam com muito esforço, compensar o descaso que as autoridades competentes tratam a saúde pública.

Vejam o corredor da emergência do HSPM-Vergueiro: no fundo a esquerda estão estacionados só naquele ponto 3 (três) seguranças, um deles com o pé na parede.

O cesto branco não é de lixo comum. É destinado a material infectante e compartilha o espaço com doentes e acidentados de toda natureza. Paredes remendadas e imundas são um convite à formação de colônias bacterianas diversas. Á direita na foto abaixo, trata-se da lateral de uma das macas que compõe um fúnebre e desolador cenário. Uma fila imensa de pacientes, que são atendidos nesse corredor. Esse é o circo dos horrores!


Em outro ponto do mesmo corredor, vemos o descaso e a falta de supervisão da Limpadora Califórnia responsável pela manutenção da limpeza e descontaminação:


Observem as paredes desse mesmo corredor:




Notem o estado dos roda-pés! internamente em um hospital isso é inadmissível, pois cria ambiente propício para colonização de tudo que não presta. Bactéria não se vê!

Fui mais adiante e resolvi checar o estado dos banheiros destinados ao público, vejam:

Porta de entrada do banheiro vista por dentro:


Porta interna de um dos banheiros destinados ao público:


É claro que papel higiênico nem pensar. Imaginem os constrangimentos que isso causa!também não existem copos para se tomar água ou dar aos pacientes.

Essa outra foto, é de uma outra porta interna de banheiro público do HSPM. Nesse caso observamos também a falta de educação e bons princípios, típicos do nosso povo. Vejam:



E para terminar o capítulo banheiro, mais uma vez notamos a negligência criminosa dessa Limpadora Califórnia, que jamais poderia permitir vasos tão sujos como esses:



Quero crer que o Sr. KASSAB jamais sentaria aí....não é? mas imaginem numa situação de emergência e você deparar com um quadro desses?

Como o tema é extenso, esse capítulo ficará por aqui. Todavia, fica registrado o enorme descaso do Prefeito Gilberto Kassab, de seu Secretário da Saúde e demais puxa-sacos.

Por oportuno, o Sr. KASSAB é mestre em lacrar e interditar empresas em São Paulo, acho muito justo que, numa vistoria da Vigilância Sanitária, lacrassem esse gigante, em que pese o benefício que trazem a milhares de pessoas, ainda que nessas condições.


E agora KASSAB?