Por vezes desanimo de escrever, diante da indiferença da maioria, que nem se dá ao trabalho de ler. Então "curte" digamos para não perder o amigo. O Facebook contribuiu sobremaneira para o aperfeiçoamento da falsidade e das manifestações formais, onde as expressões faciais, e os olhares não são vistos. Mas observamos a irresponsabilidade do brasileiro desde o de berço, em sua grande maioria.
Casais que tem filhos sem a menor condição. Inclusive condições morais. Uma semeadura sem a terra devidamente preparada e adequada, como poderá germinar bem? as escolas são tão decadentes que nunca se opuseram ao sistema de aprovação automático imposto pelas sumidades do Governo. Formaram-se nesse embalo, uma legião de bestas, que mau sabem escrever o próprio nome.
Desde a década de 60 as mudanças de comportamento foram tão imprevisíveis, e no meu ver devastadoras, que arrebatam os jovens tornando-os cativos das bebidas, cigarros e drogas. Nada de útil. Esportes só futebol e pela televisão claro, acompanhado de caipirinhas e muita cerveja, quando não, drogas também.
Jovens de 20 a 25 anos hoje, são ávidos compradores de Viagra para a prática de uma banalidade do Século XXI que antes chamávamos de amor. A mulher perdeu tantos valores que se sujeita a ser instrumento de "test drive" na moda do "ficar".
Numa balada hoje, beija-se pelo menos 5 a 6 pessoas estranhas cujas bocas nem se sabe os perigos que podem conter. É a libertinagem confundida com liberdade.
Os pais perderam a força e o comando, as famílias já não se reúnem mais como antigamente, cada qual tem sua TV no quarto além de um PC e a convivência familiar está em extinção. O respeito já se foi há muitos tempo........
E me pergunto, como estará a vida, após a partida dos que ainda preservam suas boas raízes, bons valores e por isso mantém um certo equilíbrio nesse pandemônio instalado pela vida moderna? não se iluda porque os filhos hoje escutam o que se diz nas ruas e não em casa!e fazem tudo que não deveriam fazer. Que pais serão amanhã?
Nesse momento sinto alívio pelos meus 61 anos, pois isso encurta o que ainda terei de presenciar contrário a minha vontade, reduz o tempo de convivência com tanta banalidade e priva-me, de assistir, o final dos tempos com o advento das drogas!
Ficam ressalvadas aqui, as exceções que graças a Deus ainda existem!
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