ONDE FICA O AMOR?

Invariavelmente, sempre associamos nosso sentimento ao coração.

Com o tempo, esse órgão tornou-se uma enorme representatividade desse nobre sentimento.Recentemente estive analisando esse aspecto. À parte  o sentimento em suas várias intensidades, afinal porque sempre nos referimos ao coração quando falamos de amor?

Cientificamente, podemos afirmar que o amor está alojado em nosso cérebro, assim como todas as demais emoções que somos capazes de sentir. E nosso organismo reage comandado por impulsos cerebrais logo, quando um coração dispara, é porque recebeu impulsos do cérebro que por algum motivo reagiu a algo que vimos, ou sensação que sentimos. Podemos afirmar também que o cérebro está diretamente relacionado aos nossos sentidos.

Daí nossa sensibilidade ao toque, a famosa química, a um poema, uma música ou um gesto que poderá ser bom ou ruim em termos de ação. E sempre reagiremos em função disso. Não vamos mudar tamanha representatividade. O coração é um símbolo perfeito para expressar amor. Porém, certamente ele não é o responsável pelo armazenamento e manutenção de nossos sentimentos. Nosso cérebro sim.

Um bom exemplo dessa realidade se faz quando desejamos tirar alguém de nosso pensamento. Esquecer alguém que amamos. Reagimos diante da memória que temos de bons momentos, de uma longa convivência, de uma noite de amor e assim por diante. Nessas hipóteses nunca fazemos um trabalho de fato no nosso coração. Esquecer alguém é algo que significa remover da memória que reside por sua vez em nosso cérebro. Então, quando desejamos esquecer alguém, na verdade trabalhamos dentro de nosso cérebro e nunca em nossos corações. Sejam boas ou más, as memórias de um ser humano ficam armazenadas lá.

Eu me surpreendi pensando nisso, e confesso nunca ter parado para analisar o sentimento sobre essa ótica tão realista. Certo ainda, seria dizer que vou tirar alguém do meu cérebro para nunca mais sofrer. Esse alguém está lá e jamais esteve no coração, cuja função prática é apenas a de bombear sangue em nosso organismo.

Mas criou-se essa representatividade e no dia dos namorados presenteamos corações recheados de bombons, no dia das mães presenteamos corações de chocolate e sempre que esse órgão surgir em algum lugar estará representando não a vida como é sua função, mas e tão somente, sentimentos. Fazemos corações até com os dedos e as mãos!

Bem, de qualquer forma, esteja onde estiver, o bom sentimento sempre é bem vindo!

Achei isso muito interessante, vocês não acham?

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